E uma verdade desconfortavel que escrevi pouco em 2018, mas existiram grandes (e boas) razoes para isso. Comecei um novo trabalho a tempo inteiro ao qual tive dedicar muita energia (ola, consultoria). Fui gestora de uma obra durante mais de tres meses e aprendi uma porrada de coisas sobre materiais de construcao (obrigada, mae). Fiz duas mudancas de casa que me sairam do pelo (a mim e a um par de bons amigos). Dediquei-me mais ao desporto (ola yoga, ola corrida, ola surf).

Isto nao quer dizer que tenha viajado pouco, mas fi-lo menos de caneta na mao. Parei menos, refleti menos, pus menos coisas no papel. Foi um ano de movimento. Mas isso nao quer dizer que tenha tirado poucas fotografias. Deixo-vos aqui 12 momentos capturados em 2018 que, pelo menos para mim, valem a pena recordar.

1 – A subida ao vulcao Rinjani, em Lombok

Claro que em primeiro lugar tinha de estar aquela que foi a minha superacao anual. A subida ao Monte de Rinjani, na ilha de Lombok, na Indonesia. Com cerca de 3.700 metros de altitude, este e o segundo vulcao mais alto da Indonesia. Ja falei sobre a experiencia, aqui, portanto hoje ficamos so pela fotografia.

monte rinjani

2 – Os lagos de Plitvice na Croacia

Por mais habilidosos que sejamos com a camara fotografica, e impossivel traduzir a beleza deste local atraves de uma imagem digital. Ao percorrer este parque natural croata e os inumeros lagos e cascatas de agua cristalina, lembrei-me de que este devera ser um dos lugares do mundo onde sobrevivem resquicios dos jardins do Eden.

lagos plitvice

3 – Conhecer Sintra, mesmo aqui ao lado

Todos nos adoramos correr o mundo, mas e bonito lembrar-nos que aqui ao lado existem tambem grandes viagens. E o caso de Sintra, onde ha tanto para descobrir e fazer. Fui la um fim-de-semana, mas poderia ter ficado bem mais tempo, por entre a serra e os inumeros palacios!

Leiam aqui 16 Locais a descobrir em Sintra

visitar sintra

4 – A surpresa improvavel de Marselha

Tudo o que sabiamos sobre Marselha e que existia um voo barato da Ryanair para la chegar. E para seis amigos que se querem juntar, isso basta. Descobrimos uma cidade ainda protegida do turismo, um pouco degradada mas autentica e com um pe no mar Mediterraneo. As ruas antigas do centro fizeram-nos lembrar uma cidade do sul de Italia, encontramos uma forte cultura de street art e um porto em torno do qual as pessoas se reunem a qualquer hora do dia.

marselha franca

5 – Um chalet a uma hora de Londres

Existem formas piores de comecar o ano do que numa casa de campo, a pouco mais de uma hora de Londres. Por mais que a capital britanica fervilhe de energia, e facil afastar-nos do rebulico e encontrar os prazeres da vida no campo. Ainda para mais quando estamos com os amigos de sempre.

6 – O paraiso croata de Dugi Otok

Dugi Otok e sinonimo de verao idilico envolto numa aura de tranquilidade. Tudo aqui nos restaura a alma: as aguas quase mornas do Adriatico, o pequeno porto junto ao alojamento, os passeios nocturnos para ver o manto de estrelas sobre nos. A saida da ilha, veio-me ao pensamento que se eu em qualquer mundo alternativo, me tornasse uma romancista, seria para aqui que viria escrever um livro.

7 – As praias desertas de Lombok

A costa do sul de Lombok, na Indonesia, foi uma das surpresas desta viagem. Um acaso feliz. Um momento de serendipidade. Eu sabia muito pouco sobre a ilha, apenas que ficava a uma curta distancia de barco e que valia a pena conhecer as praias do sul, junto a Kuta. Mas nao estava preparada para esta beleza, para as aguas mornas cristalinas, para a areia branca e para o verde que nos inunda a vista.

lombok indonesia

8 – O Vale do Vouga no inverno

O nosso norte e bonito em qualquer altura do ano, mas o vale do Vouga ganha uma cor especial durante o tempo mais frio. As mimosas estao em flor e inundam a paisagem de tons amarelos. Foi assim que comecou a minha segunda visita as Montanhas Magicas, entre a serra de Montemuro e a serra da Arada.

vale do vouga

9 – O luxuoso Douro41

O local onde fico a dormir quando viajo nao me costuma dizer muito, mas e impossivel ficar indiferente ao Douro41. A vista soberba sobre o rio Douro – quer seja dos quartos, da piscina interior, do restaurante ou mesmo da sauna – e uma constante em toda a estadia e a refeicao no restaurante aquece-nos a alma (provei a canja de ameijoas, mas tambem me recomendaram muito o risotto). Fiquei rendida!

Douro41

10 – Descobrir a Street Art de Lisboa

Num dia solarengo de outono a Canon Portugal e a galeria de arte Underdogs desafiaram-se a conhecer Lisboa sob uma perspetiva diferente: a da street art. Passei a manha a redescobrir recantos de Lisboa: locais que eu pensava que conhecia bem, mas que, afinal, mereciam uma atencao mais cuidada.

street art underdogs

11 – O retiro espiritual de Ubud em Bali

Foi o primeiro local que conheci na Indonesia e rapidamente descobri que este pais me ia encantar. Ubud tem uma aura especial: os templos, o ioga, a cultura vegan, as montanhas que a envolvem, os campos de arroz. Nao poderia ter comecado esta viagem de uma melhor forma.

12 – Azenhas da Seda: um Alentejo improvavel

Quando nos dizem que ha rapidos no Alentejo em pleno verao, custa a acreditar. Mas foi mesmo isso que descobri nas Azenhas da Seda, no concelho de Mora. A isso juntam-se algumas tendas glamping, um rio com um caudal improvavel e uma praia fluvial que se torna um refugio para os meses mais quentes.

azenhas da seda mora

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Chamo-me Diana.Gosto de ler, gosto de escrever e tenho ganho o gosto de viajar. Decidi juntar as historias acumuladas neste espaco e chamei-lhe Contramapa. Porque nas contracapas dos meus livros existe sempre um mapa, um sitio onde ir, um local a descobrir. Aqui podem conhecer as minhas historias e viagens em livro aberto.

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