Como comecar bem uma manha em Nova Iorque? Facil! Subir a um dos arranha-ceus para apreciar a vista panoramica numa luz de nascer-do-sol tardio. Sim, tardio. Porque se fosse mesmo ao nascer-do-sol nao era comecar bem uma manha.

O local escolhido foi o Top of the Rock que, como o nome indica, e o topo do 30Rockefeller Center. O edificio de 1933 em art deco foi a casa da Radio Corporation of America (da General Electric) e ainda hoje e conhecido como o GE Building, apesar de ja pertencer ja Comcast, alojando os estudios da NBC.

Top of The Rock panoramica rockefeller
E o terceiro ponto de observacao mais alto de Nova Iorque e talvez por nao ser nem o primeiro, nem o segundo, a minha experiencia nao foi arruinada por centenas de outros turistas a quererem trepar-me as costas. O facto de o edificio funcionar com um sistema de reservas previas tambem ajuda muito, portanto, se escolherem ir ao
Top of The Rock, nao se esquecam de reservar antecipadamente, no proprio local, pois e a unica maneira de entrar. E se quiserem tirar as melhores fotos, madruguem!

Top of The Rock panoramica rockefeller

Depois das linhas paralelas e perpendiculares ate onde a vista alcanca, segui caminho para o Central Park. Uma pequena floresta nos meios dos arranha-ceus que interrompe a geometria a nossa volta. E engracado que, enquanto passeamos pelo parque, esquecemo-nos de que estamos no meio de uma das maiores cidades do mundo. E existe tanta gente a aproveitar essa natureza! A correr, a andar de bicicleta, de tuk tuk, carruagem, de segway…

Central Park Nova Iorque

Central Park Nova Iorque Lago

Central Park Nova Iorque Lago

Central Park bench plaque

Pela modica quantia de $10.000 (dez mil dolares, sim), podem dar um nome a um banco no Central Park. Baratinho.

Cada recanto deste parque e diferente, em contraste com tudo o que nos rodeia. Os lagos, os riachos de agua, as 36 pontes, as fontes, campos de desporto, os esquilos, os patos. Construido no seculo XIX numa altura em que Nova Iorque tinha quadruplicado a sua populacao, o principal objetivo dos arquitetos Olmstead e Vaux foi mesmo esse: dar uma possibilidade de fuga aos residentes da cidade.

Hoje o parque promove nao so atividades ao ar livre, mas tambem culturais, como e o caso do Shakespeare in the Park, um festival de teatro ao ar livre de entrada gratuita que ocorre durante o verao e que existe desde 1956. Os bilhetes sao gratuitos, portanto e de aproveitar!

A verdade e que ficamos nas imediacoes do Central Park durante quase todo o dia. De manha, fomos ao American Museum of Natural History ver dinossauros (claro!) e toda a especie de fosseis e animais embalsamados. Achei o museu muito bem organizado! Ate eu, uma pessoa de letras e com certa ma vontade em relacao a temas cientificos, consegui perceber a evolucao dos animais e as diferentes bifurcacoes na historia da vida. Ola Darwin!

E nao sao so os esqueletos que sao impressionantes… o museu tem uma longa exposicao de vida animal atual, recriando a vida Africa, Asia e nas Americas em cenarios altamente artisticos! So fiquei com pena de nao ver o Ross Geller. E de o museu ser enoooorme e ser impossivel de absorver todo numa visita.

American Natural History Museum

American Natural History Museum

Uma verdadeira obra de arte!

Da parte da tarde fomos conhecer o MET (Metropolitan Museum of Art). Tal como o anterior, este museu tambem enorme. Basicamente, um repositorio de toda a arte humana, comecando nas civilizacoes antigas e terminando na arte mais contemporanea. Estao a ver o grande que e, nao e?

Pollock MET

Eu a apreciar um Pollock. Ora, baldes de tinta tambem eu!

Thomas Hart Benton MET

Parte do mural de Thomas Hart Benton. O mural de 10 paineis foi criado em 1930-1931 e retrata os tempos de pobreza e vicio de Nova Iorque na Grande Depressao. Tiveram quase para serem destruidos, mas foram recuperados.

Pronto! Basta de coisas culturais!

A noite fui conhecer o Meatpacking District. E cheguei a uma conclusao: provavelmente, se viesse viver para Manhattan, ia querer viver aqui. Vida na cidade sem muitos turistas, restaurantes ao ar livre, lojas, bares nos terracos. Comecei por ir ao Chelsea Market, onde escolhemos um restaurante coreano.

chesea market

chelsea Marketchelsea Marketchelsea Market

chelsea Marketchelsea Market

Depois, fomos a um bar com terraco, o Brass Monkey, acolhedor e com um pequeno terraco no piso de cima. Quanto saimos, passamos pelo Standard Biergarten, que era o oposto: amplo com muitas pessoas sentadas em mesas corridas, o que lembra um armazem ao ar livre. Para todos os gostos. Depois de algumas cervejas e do cansaco acumulado, regressamos ao nosso hotel. Ainda estavamos a meio dos nossos dias em Nova Iorque!

Leiam o Roteiro de 1 mes nos EUA e o Primeiro dia em Nova Iorque.

Chamo-me Diana.Gosto de ler, gosto de escrever e tenho ganho o gosto de viajar. Decidi juntar as historias acumuladas neste espaco e chamei-lhe Contramapa. Porque nas contracapas dos meus livros existe sempre um mapa, um sitio onde ir, um local a descobrir. Aqui podem conhecer as minhas historias e viagens em livro aberto.

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